quarta-feira, 27 de maio de 2009

CHAPA ELEITA PARA A COORDENAÇÃO REGIONAL DA ENESSO


NOSSO SONHO NÃO FAZ SILÊNCIO!

Diante de um contexto social em que as saídas individuais são colocadas como únicas alternativas aos estudantes, o projeto de educação, historicamente defendido pelo Movimento Estudantil, encontra nesse modelo atual barreiras para que se torne realidade. Nesse sentido percebemos a necessidade real de articulação entre os estudantes de Serviço Social das diversas modalidades de ensino, pois através de lutas coletivas com projetos políticos claros é que avançaremos na conquista e na garantia da educação como um direito social.

Aqui, é importante ressaltar que a unidade que queremos se configura em torno de uma precarização comum, mas que leva em consideração as especificidades de cada modalidade de ensino (pública e privada, presencial e à distância), uma vez que, no ensino privado, as altas mensalidades dificultam o acesso e conclusão dos cursos, os estudantes encontram dificuldades de organização, sofrendo perseguições por parte das direções das universidades; que o ensino à distância encontra dificuldade na supervisão de estágio e na garantia da indissociabilidade do tripé ensino, pesquisa e extensão; que a universidade pública vem sofrendo, com os ataques governamentais (REUNI, Parcerias Público-privadas, Fundações Estatais de Direito Privado, etc.), a falta de verbas para a assistência estudantil, que é o que garante as condições de permanência na universidade.

É preciso que fique claro que o modelo de universidade que defendemos não se faz presente em nosso cotidiano, que quando defendemos a universidade pública, não estamos nos referindo aos moldes em que ela se encontra atualmente. Defendemos que todos e todas tenham acesso a uma educação garantida pelo Estado, que deve se responsabilizar não só pela pelo acesso, mas também, pela qualidade do ensino.

Por reconhecermos que na realidade em que vivemos, o ingresso na universidade pública não se configura uma possibilidade real para todos e todas é que reafirmamos a unidade dos estudantes, mas em uma perspectiva de uma organização necessária para se contrapor à precarização de nossa formação profissional verificada em nossas universidades, faculdades e pólos de ensino, ou seja, se contrapor aos processos de privatização e precarização em curso.

É nesse sentido, que a chapa “Nosso sonho não faz silêncio” se apresenta para o MESS como uma alternativa de enfrentamento aos processos de precarização do ensino superior.


Posições e Práticas Políticas:


- Contra a Reforma Universitária do Governo Lula
- Em defesa das Diretrizes Curriculares da ABEPSS

- Participação em todos os espaços de luta e articulação dos movimentos da classe trabalhadora
- Promoção de cursos de formação política, assembléias e fóruns de debate por região, estado e/ou escola para aproximar as discussões das salas de aula.
- Defesa do Plano Nacional de Educação e retirada de seus vetos.
- Que a ENESSO faça um chamado aos CAs, DAs e estudantes de Serviço Social a construir coletivamente o planejamento estratégico da executiva.

- Que a ENESSO impulsione a participe da organização do Congresso Nacional de Estudantes.
- Nenhum centavo a menos para a educação! Pela garantia de 10% do PIB para a educação.
- Contra o aumento abusivo de mensalidades.
- Pela livre organização dos estudantes nas escolas privadas. Pelo fim do CINEB.
- Não à restrição do direito à meia-entrada (PL 4.571/2008). Não ao monopólio das carteirinhas da UNE.



Propostas:


- Elaboração de um informativo periódico da Executiva.
- Estimular a criação de Centros Acadêmicos nas escolas de Ead.
- Ciclo de debates com o ensino a distância com vistas a debater a expansão observada em curso do Ensino Superior.
- Promover lutas para ampliação de vagas nas Universidades Públicas
- Lutar para criação de cursos de Serviço Social nas Universidades Federais onde não existam, com garantia de qualidade.
- Criação de secretários por escola com fins a descentralizar as atividades da executiva.
- Proporcionar maior articulação com os Movimentos Sociais.
- Potencializar a garantia de uma Coordenação Nacional da ENESSO.
- Elaboração de um calendário de lutas.
- Articulação com as entidades representativas da categoria (CFESS/CRESS, ABEPSS, ENESSO).
- Deliberar nos CORESS e CONESS uma Comissão Organizadora para auxiliar a construção de cada evento (ERESS, Seminários Nacionais e Regionais).
- Realização de visitas às escolas de nossa região realizando debates, oficinas e afins.
- Debater uma reformulação na estrutura do Encontro Regional de Estudantes de Serviço Social, criando grupos de discussão com uma plenária final deliberativa.

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